Woody Allen parece mesmo intercalar seus grandes filmes com medianos, se depois do fantástico "Match Point", "O Sonho de Cassandra" e "Scoop" não chamaram muita atenção dos cinéfilos, "Vicky Cristina Barcelona" vem mostrar o contrário. Mesmo já tendo gravado alguns filmes na Inglaterra, Allen considera esse o primeiro longa gravado na Europa (ele é cheio das esquisitices mesmo).
Como de praxe, mulher bonita é o que não falta em seus filmes, a queridinha do diretor Scarlett Johansson e o furacão espanhol Penélope Cruz, são umas das mais bonitas e interessantes mulheres do cinema atual. A árdua missão de não passar despercebida por elas consegue ser cumprida pela quase inédita carinha de Rebecca Hall. A platéia feminina não tem do que reclamar também, Javier Bardem está de tirar o fôlego no papel de um artista extremamente sedutor.
A história é das duas amigas do título Vicky (Hall) e Cristina (Johansson), que saem da terra natal - Estados Unidos, a fim de desbravar Barcelona. É o artista Juan (Bardem) que se encarrega de mostrar o local e o que de mais inusitado que nele há.
Extremos, triângulo amoroso, gastronomia e arte, Woody Allen continua o mesmo só que em um lugar diferente. Seu bom e velho humor afiado está presente nos diálogos e nos personagens.
O filme é cômico, não há quem não se divirta com os surtos do casal Juan e Maria Helena (Cruz). Apesar do elenco de primeira, a vez é mesmo da atriz Penélope Cruz, que explicita a dedicação tanto no inglês como em tornar sua personagem marcante.
Assim como no filme "Manhattan", a vontade é de pegar a "backpack" e viajar para o respectivo destino, Barcelona nesse caso. O diretor mais uma vez consegue mostrar a essência mais bela do cenário gravado. Seja na arquitetura de Gaudí ou até mesmo em uma doceria qualquer da região; a arte, o vinho e as cores são uns dos detalhes (pequenos) que aguçam nossas sensações.
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