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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tietê

O homem e as instituições públicas e privadas com seu poder financeiro ocupam diariamente sua inteligência e suas capacidades com diversas fórmulas, inovações e superações, mas o básico, o B à Ba da lição de casa, parece ser tão difícil de ser solucionado. Quando se pensou em projetar um carro que voa, por exemplo, algo inimaginável há alguns anos, hoje você lê uma nota de que isso já é possível e que o carro-avião fez sua primeira decolagem na semana passada. Games 3D, 4D, 5D não se cansam de cansar seus clientes me levando a imaginar, (com certo medo) onde vamos parar, daqui a pouco, o próximo passo dos japoneses será nos teletransportar para a tela do game. Enfim, hoje, em pleno século XXI, nos deparamos com erros crassos da sociedade, que parecem não dar os olhos para certas situações e agem com passos de tartaruga para tal. Dia após dia o paulistano se enfileira entre os carros congestionados das marginais e coagem com um elemento não tão mais vivo, que corre imundo ao nosso lado. Campanhas de Tratamento do Rio Tietê são anunciadas eleições após eleições, mas o erro mais básico e que fundamenta a situação do rio, ainda ocorre. Parecemos incapazes de botar ordem em casa, para muitas pessoas seria melhor que canalizassem o rio Tietê de uma vez, por causa de suas águas fétidas. Mas o rio não ficou assim sozinho, muito pelo contrário "Trinta e três bairros de São Paulo, entre eles Morumbi, Vila Mariana, Santo Amaro e Ipiranga, ainda despejam parte de seu esgoto no Rio Tietê". De que adianta tratar o rio e continuar depositando dejetos, sofás, produtos químicos, garrafas pet?....De que adianta ficar enfeitando as sacolas recicláveis de supermercados colocando seus preços lá em cima visando mais uma vez o lucro? Será que pelo menos nisso, o que vale não é a idéia? Espero que os " 768 quilômetros de sistema coletor de esgoto, (a tubulação que recebe os dejetos das casas e leva para o tratamento)" prometidos, pelo Governo Estadual sejam cumpridos, que além do mais "Parece ser um número grande, mas é insuficiente diante da gravidade do problema de poluição das águas dos rios e mananciais da Grande São Paulo".


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