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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ei tio me dâ um dinheiro aí!

Emily Divino

As cidades brasileiras têm altos índices de favelização, ameaças ambientais, desigualdade, entre mais outros problemas urbanos que a maioria da população é obrigada a enfrentar.
O crescimento desordenado nos espaços acarreta uma das mais graves situações que é a da favelização. Um levantamento feito pelo Ministério das Cidades nos 5.591 municípios brasileiros mostrou que, pelo menos, 28% (1.519) deles abrigam favelas. Mesmo que a população no país não cresça consideravelmente, os moradores de favelas crescem mais de 7% ao ano, segundo o IBGE. Amontoados com precárias condições apontam para a desigualdade socioeconômica existente no Brasil.
Quem se sente privilegiado por morar em um local onde furacões e terremotos não atingiram, se esquece que existem outras ameaças ambientais gravíssimas. O Ministério da Saúde aponta que os habitantes do país estão adoecendo por conta da poluição do solo e da água.
Não viver e conviver com os problemas sociais leva até a se acreditar que São Paulo, seja apenas a Avenida Paulista, a Oscar Freire ou mesmo a Vila Madalena. A metrópole conta sem dúvidas com infra-estrutura de países desenvolvidos, mas a miséria que deixa em cada esquina pedintes, o monóxido de carbono que diariamente respiramos, o trânsito sem medida e a violência, tornam impossível viver com qualidade de vida na cidade.
Essa problemática urbana cria obstáculos para a percepção do belo e as tarefas rotineiras se tornam árduas para nós.