É quase tudo balela
Emily Divino
Quem fez suas apostas baseadas nas pesquisas eleitorais, dançou! Aqui, nesse momento, mais importante do que falar do segundo turno na cidade de São Paulo e dos candidatos que para ele irão, é discutir sobre o fracasso das pesquisas.
O Datafolha até às vésperas da eleição, cotava uma margem de seis pontos de vantagem para Marta Suplicy (PT) em relação ao atual prefeito Kassab (DEM), enquanto o Ibope acentuava o erro marcando oitos pontos para dona Marta (com todo respeito).
E sabe do que mais? Difícil é se espantar com esses levantamentos, afinal de contas não é de hoje que essas pesquisas ultrapassam a chamada margem de erro e falham grotescamente (com todo respeito 2).
Ainda são capazes de dizerem que as pobres coitadas das urnas são as culpadas, criaram vida própria e se uniram para contrariar as pesquisas. Mas claro, só para manter o praxe, a acusação (se é que eu posso usar essa palavra) é mais suave. Mauro Paulino, diretor do Datafolha, afirma que isso tudo é resultado dos paulistanos estarem pensando mais nos seus candidatos (?). Pessoal, me esclarece uma coisa: decidir no dia da eleição em quem irá votar é sinônimo de pensar mais? Chefe, para cima de mim não!
Datafolha e Ibope, se eu não soubesse o poder de persuasão, tampouco a trajetória que vocês são capazes de construírem nas eleições, eu juro, acreditaria em vocês.
Para esclarecer: Com 100% das urnas apuradas, Kassab teve 33,61% dos votos. Marta, em 2º, ficou com 32,79%.
5 Comentários:
Eu vou além. Para mim, o "quase" do título ainda ameniza a situação.
Pesquisa eleitoral não é informação, mas sim uma forma de incentivar os indecisos e alterar o voto dos, até então, já decididos.
E não é erro, é proposital.
A minha cidadezinha é a prova de que pesquisa é td forjada, o prefeito eleito aparecia com 15% de vantagem e na verdade ganhou com nem 1% de diferença! Lá eu realmente sei que é balela...infelizmente!
Meninas, por favor, alterem o end do nosso blog aí que foi mudado! Valeu!
E agora eles vem com a história que existem a "margem de erro da margem de erro", HÁ.
existe*
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