E o Projeto do milênio?
Claudia O'Keeffe
Era um dia qualquer, numa semana qualquer, num horário qualquer. De carro, parada no semáforo, ouvindo música, pensava na prova que teria que estudar e na louça que me aguardara em casa (tinha deixado de lavar). Aquele típico cotidiano de uma menina que vive numa bolha de repente é rompido. Como se tivessem brotado do chão, uma criança, absolutamente desnutrida, junto de uma mulher que carregava um bebê, acercavam-se a mim, pedindo esmola.
A cena simplismente me chocou. A começar que o bebê de colo nada parecia ser filho da mulher que o carregava e sim roubado, pois possuía roupas extremamente limpas, estava sadio e nada condizia com a situação precária em que se encontravam a mulher e a criança desnutrida.
Bom, não contribui com a esmola. Percebido o fracasso, o trio andou em direção à outro carro, no qual obteve sucesso...
A situação me deixou a pensar...Acredito que nós cidadãos do 3º mundo, países subdesenvolvidos, ou os agora chamados emergentes (não importa o título), precisamos de oportunidades, não de esmola. Momentos depois me veio na cabeça o Projeto do Milênio, criado pela ONU. No projeto espera-se que até 2015 os MDG ou Millenium Development Goals, que seriam as metas, sejam alcançadas. Entre elas estão fome, educação, igualdade de gênero, saúde infantil/materna, Aids, malária e etc.
As metas do milênio foram criadas em 2000. Já estamos em 2008 e pode-se dizer que o cumprimento dessas metas para 2015 são um tanto quanto ambiciosas, visto o exemplo lamentável mencionado no começo do texto. Ainda hoje, a cada 3,6 segundos ,mais uma pessoa morre de fome; em sua grande maioria, crianças com menos de 5 anos. Ou ainda, mais de 800 milhões de pessoas vão se deitar todas as noites com fome; dentre elas, 300 milhões são crianças.
Era um dia qualquer, numa semana qualquer, num horário qualquer. De carro, parada no semáforo, ouvindo música, pensava na prova que teria que estudar e na louça que me aguardara em casa (tinha deixado de lavar). Aquele típico cotidiano de uma menina que vive numa bolha de repente é rompido. Como se tivessem brotado do chão, uma criança, absolutamente desnutrida, junto de uma mulher que carregava um bebê, acercavam-se a mim, pedindo esmola.
A cena simplismente me chocou. A começar que o bebê de colo nada parecia ser filho da mulher que o carregava e sim roubado, pois possuía roupas extremamente limpas, estava sadio e nada condizia com a situação precária em que se encontravam a mulher e a criança desnutrida.
Bom, não contribui com a esmola. Percebido o fracasso, o trio andou em direção à outro carro, no qual obteve sucesso...
A situação me deixou a pensar...Acredito que nós cidadãos do 3º mundo, países subdesenvolvidos, ou os agora chamados emergentes (não importa o título), precisamos de oportunidades, não de esmola. Momentos depois me veio na cabeça o Projeto do Milênio, criado pela ONU. No projeto espera-se que até 2015 os MDG ou Millenium Development Goals, que seriam as metas, sejam alcançadas. Entre elas estão fome, educação, igualdade de gênero, saúde infantil/materna, Aids, malária e etc.
As metas do milênio foram criadas em 2000. Já estamos em 2008 e pode-se dizer que o cumprimento dessas metas para 2015 são um tanto quanto ambiciosas, visto o exemplo lamentável mencionado no começo do texto. Ainda hoje, a cada 3,6 segundos ,mais uma pessoa morre de fome; em sua grande maioria, crianças com menos de 5 anos. Ou ainda, mais de 800 milhões de pessoas vão se deitar todas as noites com fome; dentre elas, 300 milhões são crianças.
Acompanhe e fique por dentro do Projeto do Milênio por meio do link :http://www.pnud.org.br/milenio/index.php
Acompanhe os passos da ONU no Brasil: http://www.onu-brasil.org.br/index.php
3 Comentários:
E o nosso excelentíssimo presidente promete que o dinheiro que vier do pressal de petróleo vai para educação...
É estranho que o sofrimento de crianças parece tão inaceitável se comparado a outras faixas etárias.
Óbvio que nada, quando relacionado a miséria e fome, é bem aceito, mas o final do post, com as estatísticas infantis, me chamou muito a atenção.
Como se fossem frágeis demais para sentir dor (e são!).
Quando se procura por estatísticas como essas, o sustos é enorme. Os numeros são cabulosos e não passam por nossa mente.
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