"Violência gratuita" nas telas
Paula Capobianco
Sadismo, psicopatologias e crueldade são sentimentos humanos que constituem e podem moldar a personalidade de cada um. Conseguimos identificar esse tipo de prazer através das mais simples atitudes, as quais, dessa forma, desenvolvem certo estado de êxtase no sofrimento alheio. Personagens da vida real já se fizeram existir e por meio da mídia, a sociedade tomou conhecimento de seus hobbys. Tais personagens são na realidade criminosos como por exemplo, o “Maníaco do parque”, homem que foi conhecido por matar e estuprar dezenas de mulheres se passando por um agenciador de modelos, ou então o mais recente caso dos meninos mortos pelo pai e madrasta que poupa qualquer detalhe.
Esse tema já foi e ainda é muito explorado pela indústria cinematográfica que apresenta o sadismo em filmes recentes como “Jogos mortais”, “O albergue” desde os clássicos como “Psicose” de Alfred Hitchcock e o lendário “Laranja Mecânica” de Stanley Kubrick. A ultra-violência está de volta às telas em um remake de “Funny Games”, traduzido para “Violência gratuita”, de Michael Haneke, nascido em Munique, na Alemanha, também diretor de “A professora de piano”.
O filme retrata um drama psicológico e tenso vivido por uma família na sua casa de campo nas férias, em que é abordada por uma dupla de jovens muito “educados”, porém psicopatas. Não tarda para que suas sádicas e verdadeiras intenções se revelem. Regado de muita humilhação, constrangimento, dor e sangue, a trama angustia e deixa o público indignado, em estado de choque. Muitas comparações foram feitas com o filme Laranja mecânica, porém entre outras particularidades, além do roteiro diferenciado, é o fato de um dos jovens, Paul, papel do ator Michel Pitt, dialogar com o público conversando diretamente, tornando assim o telespectador cúmplice da violência, quase como um alter-ego do diretor.
O mesmo filme e roteiro de Violência gratuita foram dirigidos por Haneke em 1997. Na refilmagem americana de 2007, foram mantidos os diálogos e as cópias fiéis européias nas locações mudando apenas o elenco de atores. É o tipo de produção restrita aos cinemas de arte e circuitos alternativos que apesar da ótima qualidade, vale deixar avisado o quanto é perturbador e indigesto.
Esse tema já foi e ainda é muito explorado pela indústria cinematográfica que apresenta o sadismo em filmes recentes como “Jogos mortais”, “O albergue” desde os clássicos como “Psicose” de Alfred Hitchcock e o lendário “Laranja Mecânica” de Stanley Kubrick. A ultra-violência está de volta às telas em um remake de “Funny Games”, traduzido para “Violência gratuita”, de Michael Haneke, nascido em Munique, na Alemanha, também diretor de “A professora de piano”.
O filme retrata um drama psicológico e tenso vivido por uma família na sua casa de campo nas férias, em que é abordada por uma dupla de jovens muito “educados”, porém psicopatas. Não tarda para que suas sádicas e verdadeiras intenções se revelem. Regado de muita humilhação, constrangimento, dor e sangue, a trama angustia e deixa o público indignado, em estado de choque. Muitas comparações foram feitas com o filme Laranja mecânica, porém entre outras particularidades, além do roteiro diferenciado, é o fato de um dos jovens, Paul, papel do ator Michel Pitt, dialogar com o público conversando diretamente, tornando assim o telespectador cúmplice da violência, quase como um alter-ego do diretor.
O mesmo filme e roteiro de Violência gratuita foram dirigidos por Haneke em 1997. Na refilmagem americana de 2007, foram mantidos os diálogos e as cópias fiéis européias nas locações mudando apenas o elenco de atores. É o tipo de produção restrita aos cinemas de arte e circuitos alternativos que apesar da ótima qualidade, vale deixar avisado o quanto é perturbador e indigesto.
Marcadores: funny games, violência gratuita